As queimadas são técnicas antiquadas que desperdiçam nutrientes que o solo tanto necessita. Infelizmente no Oeste nesta altura do ano, não se consegue andar na rua sem se ver algumas colunas de fumo e sem se sentir cheiro a queimado. Aqui no projecto, damos o exemplo e mostramos como se deve fazer para nos livrarmos de um volume indesejado de matéria orgânica, transformando-a rapidamente em estilha, favorecendo o processo de nutrição do solo tanto nos canteiros de produção alimentar, como nos próprios caminhos, nos espaços limítrofes da vala de infiltração ou no sistema de tratamento de águas cinza. A única coisa que queimamos, são as sementes das canas para evitar a sua proliferação, mas no processo e juntamente com lenha de maiores dimensões geramos calor, que alimenta o sistema de água dos banhos e no final ainda ficamos com cinzas que podemos transformar em lixívia, utilizar como cobertura nas sanitas secas ou espalhar no compostor. Nesta altura do ano a salamandra e a bailarina já entraram em acção e como começa a ser habitual recorrermos a estes sistemas, hoje iniciámos a devida manutenção e limpeza das tubagens de extração de fumo.














