Continuam os trabalhos de gestão e manutenção do espaço, com cortes de ramos, abertura de caminhos, controlo das espécies na clareira e ainda há muita cana por tirar e triturar juntamente com ramos cortados há dois meses. Esta semana tem sido de trabalho com a ajuda de powertools e felizmente ao fim de tantos anos já podemos contar agora com uma roçadora eléctrica que carrega directamente no nosso sistema fotovoltaico. Eliminámos desta forma a dependência de combustível e a preocupação com a manutenção de um motor de combustão interna, o ruído ensurdecedor do mesmo e o cheiro resultante que intoxica qualquer um que use regularmente esta ferramenta.
Optámos por um modelo simples, que não é nenhuma besta de trabalho mas foi economicamente acessível e com um disco de corte que até canas rebenta. Aguardámos especialmente pelo fim de ciclo da maior parte das plantas que estão já em semente, mantendo todas as outras com potencial alimentar para polinzadores. Já é o segundo dia de trabalho com ela e foi uma maravilha utilizar para mais rapidamente fazermos o espaço evoluir ao mesmo tempo que facilitamos a nossa deslocação dentro do mesmo. O mais importante com qualquer máquina e o qual não descuramos é a limpeza no final do trabalho. Limpar o máximo possível, utilizando um borrifador com água, uma escova de dentes velha e um pano húmido para retirar todos os restos vegetais, desmontar o disco de corte, remover todas as quincas e afiar a lâmina para estar pronta usar na próxima oportunidade. Tudo remontado, baterias carregadas e está pronta para mais ação.
No final do trabalho encontrámos dois indíos a correrem pela planície e até a erguerem a sua majestosa Tipi na clareira recentemente penteada! 😉 E claro com um novo espaço para brincadeira o almoço foi quase ás três da tarde!















