Celebrações, Comunidade e Processamento de Alimentos

Ontem celebrámos o acontecimento mais importante da nossa vida pela terceira vez, ou seja o 2º aniversário da nossa menina, aproveitando para ir passear até ao local preferido de brincadeira da nossa bébé, a praia! Aproveitando a presença dos meus pais, recebemos uma preciosa ajuda na apanha de Pêra Rocha e Ameixas que estão prontas e que se não forem aproveitadas agora, acabam por ir parar ao chão e não ter a utilidade alimentar de que necessitamos. Em troca aproveitámos para partilhar parte dos excedentes e o resto processámos, transformando a polpa em compota e a pele e caroços em geleia. No total processámos 5Kg de Pêra já descascada e descaroçada (1kg para compota e 4kg para congelar) e 3,4Kg de Ameixa que foram transformados em compota.

Os ramos resultantes das podas que demos nas Pereiras em Fevereiro já estão completamente secos com o calor dos últimos tempos e têm sido utilizados como forma de biomassa para alimentar o nosso sistema de água quente a lenha, a bailarina.

Resumindo, com a energia investida hoje e apenas com a extração de recursos de uma pereira e duas ameixeiras, conseguimos transformar num output energético muito superior e que esperamos durar umas boas semanas pelo menos. Daqui a 4 ou 5 semanas teremos disponíveis ainda outras Três árvores de outra variedade de Pêra para colher e processar para armazenarmos esse alimento preservado sob a forma de Calda, Compota, Geleia ou Licor.

O Banho dos Guerreiros foi no final do dia, com água quente aquecida com as podas da pereiras, no chuveiro exterior. Ao mesmo tempo, aproveitou-se para alimentar com a água do banho, o chá príncipe e a citronela que está plantada a toda a volta! 😉

Calor, Colheitas e Sofá Reciclado

Os últimos 4 dias não têm perdoado. É impossível fazer qualquer trabalho no exterior, pois o Sol queima a pele, o vento não corre e as moscas não largam… Só ao fim do dia é que conseguimos aproveitar para colher algumas coisas que já vamos tendo no nosso espaço ao mesmo tempo que regamos todas as plantas. Nestes dias recolhemos Physalis para consumo directo, Ameixas para fazer doce e desidratar e Beldroegas para fazer sopa. Os tomates espontâneos na fossa de bananeiras ainda estão a caminho, mas têm muito bom aspecto! O forno solar tem sido bastante utilizado para cozinhar os almoços, desidratar fruta colhida e fazer muffins de cacao!

Hoje bem cedo de manhã demos um salto rápido à praia e quando chegámos encontrámos um sofá velho mas muito interessante junto ao caixote do lixo. Aproveitei logo a deixa e trouxe-o para dentro. Limpei-o todo bem limpinho, arranquei o forro de tecido no fundo para conferir o estado das madeiras e as molas. Pareceu-me bem, mas existem marcas de escaravelho da madeira, algo que teremos de resolver assim que houver hipótese. Colocámo-lo no deck exterior com um tapete por baixo e voilá! 😉 Sofá a custo zero para o espaço exterior! 😉

Depois do almoço não se aquentava o calor. Foi só encher a dorna com água fresquinha do furo e toca de nos enfiarmos todos lá dentro! 😉 Ainda fomos a tempo de fazer uma transplantação de Physalis que foi plantado em local errado no workshop de Abril!